quinta-feira, 7 de julho de 2011

Discrição e inteligência podem ser garantia de novo emprego

Para compor este perfil, no entanto, é preciso cuidado e atenção, afinal, este é um momento crucial, e tocar em assuntos inadequados pode comprometer os resultados.

Infomoney

Para ter certeza do sucesso em uma entrevista e garantir bons resultados em uma avaliação, os candidatos a vagas devem apostar cada vez mais na discrição e investir na construção de argumentos eficazes que possam mostrar ao empregador o quanto sua presença pode contribuir, de forma positiva, com a empresa.

Para compor este perfil, no entanto, é preciso cuidado e atenção, afinal, este é um momento crucial, e tocar em assuntos inadequados pode comprometer os resultados.

“O profissional precisa mostrar como pode ser útil sem expor as necessidades que o motivaram a procurar determinado emprego. Tentar justificar a contratação mencionando problemas que esteja vivenciando pela falta de trabalho é inapropriado”, diz a especialista em RH e professora de Planejamento de Carreira da Veris Faculdades, Carolina Camba.

Outro ponto importante é certificar-se de que as atribuições a serem desempenhadas no cargo estejam relacionadas com a sua área de atuação e conhecimento.

“Já observei situações em que a proposta exige mais do que o conhecimento que o profissional possui, bem como aquelas em que o nível de complexidade do trabalho é inferior à competência do candidato”, conta a coach e consultora de carreira, Bernadete Pupo.

Não faça

Evite entrar em temas polêmicos durante a entrevista. Segundo Carolina, falar sobre política, religião e futebol pode ser complicado. Além disso, fuja de assuntos e situações que possam propor um certo grau de intimidade com o entrevistador e, em hipótese alguma, fale mal de seu ex-chefe ou de uma empresa para a qual já prestou serviços.

Tiro certo

Para acertar o alvo e não tropeçar na fase de seleção, a recomendação aos interessados em novas oportunidades consiste em, basicamente, identificar a necessidade do empregador e avaliar se sua expertise é condizente ao que está sendo ofertado.

“O candidato deve estar atento às questões formuladas pelo entrevistador e exercitar a prática do ouvir para responder apenas o que lhe for questionado. Lembrando que a qualidade das respostas é o que importa e não a quantidade de palavras”, avalia Bernadete.

Impactos na carreira

As consequências de uma escolha inadequada podem ser prejudiciais à carreira e causar não apenas arrependimentos, mas também a constante sensação de inadequação ao local de trabalho.

“Nestes casos, as reações do empregado podem ser prejudiciais para ele e para os clientes que atende. É um processo em cadeia”, diz Pupo.

Por esta razão, antes de escolher um lugar para trabalhar, esteja ciente das próprias habilidades e procure se especializar em áreas específicas de atuação.

sábado, 11 de junho de 2011

Importância do diploma para conseguir emprego

Especialistas afirmam que formação técnica é requisito fundamental, mas não é o único critério na seleção de profissionais.

Por Rômulo Martins
Fonte: Empregos.com.br

Quanto vale um diploma? As empresas olham para ele na hora de contratar? Segundo consultoras de carreira ouvidas pelo Empregos.com.br um curso de educação profissional, uma graduação ou mesmo uma pós-graduação pode ser fundamental no alcance dos objetivos profissionais.

“Seja qual for a direção que o profissional quer dar a sua carreira precisa sim ter qualificação”, afirma Adriana Roggieri, coordenadora da Foco Talentos, empresa do Grupo Foco especializada em recrutamento e seleção de estagiários e trainees.

“Uma graduação agrega valor ao currículo de um profissional. Não basta ter informação, o mercado exige formação acadêmica”, diz Jamile Ferraresso, psicóloga e analista de carreiras da Veris Faculdades.

Dados do IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do país mostram que a graduação pode ser o passaporte para o emprego. Segundo o levantamento, a taxa de desemprego da população que tem nível superior atingiu 3,1% em 2010 – o menor nível em oito anos. Quase a metade da média nacional (6,7%).

Ou seja: quase não falta trabalho aos profissionais que possuem diploma, ainda que fora da área de formação. O bom momento econômico favorece as contratações, mas para Jamile Ferraresso, da Veris Faculdades, há outra explicação para o alto índice de emprego dos graduados. “A graduação traz a fundamentação teórica somada à experiência dos professores e à troca com os próprios alunos, alicerces da prática profissional.”

No entanto, especialistas lembram que a formação acadêmica é apenas um dos critérios exigidos do profissional do século 21. “O diploma não garante o emprego. Além da formação técnica, o profissional precisa reunir as competências comportamentais que o mercado procura”, afirma Adriana Roggieri, da Foco Talentos.

Praticar também é importante
Colocar em prática os conhecimentos adquiridos no ambiente acadêmico ainda durante a universidade é a melhor maneira de entender a lógica de mercado e também de desenvolver as competências comportamentais exigidas pelas empresas. “Candidatos que têm vivência na área estão na frente dos que não têm”, aponta Adriana.

A maioria dos estudantes recorre ao estágio para aliar teoria e prática, mas segundo Adriana, opções como o trabalho voluntário e o engajamento em empresas juniores ou em atividades de iniciação científica em que é possível elaborar projetos a partir de estudo de casos também são relevantes. Contudo é preciso avaliar se a atividade desempenhada vai ao encontro dos seus objetivos de carreira, lembra Jamile Ferraresso, da Veris Faculdades.

Jamile ressalta que o profissional deve ficar de olho nas tendências de sua área e nas exigências do mercado. “É preciso acompanhar o mercado, analisar as mudanças e como elas influenciam negativa e positivamente em sua carreira, e traçar planos.”

Segundo a consultora, ter um networking fortalecido também é fundamental para trocar informações e descobrir oportunidades profissionais. “Frequente ambientes públicos, vá a palestras, congressos e seminários de sua área. Fortaleça sua rede. Para ser efetivo o networking deve ser afetivo.”

Matéria:
http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/noticias/diploma-para-conseguir-emprego.shtm

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Confira os 10 principais erros que profissionais cometem em entrevistas e dinâmicas

Empresa de recrutamento ensina dicas para candidatos não cometerem gafes e erros na hora dessas avaliações.

Por Redação Administradores, www.administradores.com.br

Quando se participa de uma entrevista de emprego ou dinâmica de grupo, o profissional deve estar ciente que os recrutadores estão avaliando muito mais do que seu currículo ou experiência profissional. Nesses processos seletivos são avaliados também a postura, o comportamento e as atitudes de cada candidato.

Principalmente quando existem semelhanças sobre as habilidades e as experiências profissionais entre candidatos concorrentes, o desempenho de cada um nessas avaliações torna-se fator decisivo na escolha do recrutador.

Por isso, é muito importante que o candidato treine o que deseja falar e se prepare adequadamente para esses processos seletivos. Contudo, é muito comum ainda, que candidatos cometam erros e falhas nessas entrevistas ou dinâmicas de grupo. Há casos de que esses profissionais saem da avaliação ou de uma entrevista, sem ao menos saber que cometeram alguma falha durante o processo.

Como uma forma de colaborar para os profissionais que estão enfrentando a maratona de algum processo seletivo, o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) selecionou os 10 principais erros que candidatos cometem nessas avaliações e revela dicas de como evitar cada situação. Confira:

1. Português Inadequado: Esse é um ponto muito importante. Falar e escrever corretamente, sem o uso de gírias, conta muitos pontos para o candidato. Procure não utilizar vícios de linguagem como "né" e "tipo". Fale com calma para sua pronúncia ser correta e não soltar, por exemplo, um "tamém" ao invés de também. Caso perceba o seu erro, corrija-se, pois dessa forma o entrevistador sabe de seus conhecimentos.

2. Vestimenta: Saber se vestir é primordial. Decotes, roupas curtas ou justas, calças muito baixas mostrando as roupas íntimas e camisetas de times devem ficar guardadas para outras ocasiões. Evite roupas sujas e amassadas e aposte em cores neutras como preto, marrom, bege e branco. Quando receber a ligação sobre a vaga, pergunte qual o tipo de traje adequado. Nem todas as vagas exigem o uso de roupas sociais. Na dúvida é melhor estar bem trajado, pois demonstra sua preocupação com o momento. Os sapatos devem estar limpos e não muito velhos.

3. Falta de Ética: Falar mal sobre pessoas e empresas pelas quais você passou não é bom para sua imagem. É antiético citar exemplos negativos, principalmente quando o candidato não está envolvido no episódio. A história pode soar como fofoca e esse não é um comportamento esperado no ambiente corporativo.

4. Postura corporal: Sentar-se com postura "largada", ombros caídos, pés inquietos e batendo no chão, olhar disperso e mãos segurando a cabeça demonstrando tédio podem fazer você ser desclassificado. O corpo transmite muitas mensagens e os entrevistadores estão prontos para entendê-las. Então, tenha postura correta, mas não force gestos e expressões faciais.

5. Conversas: Evite conversas paralelas quando o facilitador ou os candidatos estiverem falando. Isso denota falta de respeito com o outro e você pode perder explicações importantes sobre o processo seletivo. Tome cuidado quando for responder uma pergunta. Seja claro e objetivo, porém saliente como pode contribuir caso seja o escolhido.

6. Mentiras: Jamais invente cursos ou experiências em seu currículo ou entrevistas. Você poderá ser testado e, caso a empresa perceba a informação incorreta, pode finalizar a participação do candidato tanto na dinâmica, quanto após a contratação. Se não tiver conhecimentos nas áreas solicitadas, mostre seu interesse em aprender.

7. Falta de conhecimento: Procure saber sobre a empresa e o ramo na qual ela atua. Visite sites e faça buscas na Internet. Assim você poderá ter mais idéias de como ela se posiciona no mercado e mostrará interesse ao entrevistador. Não pergunte sobre salários e benefícios no início da conversa. Isso demonstra o interesse maior no dinheiro e não na oportunidade. Porém, se não ficar claro, aborde o assunto antes de finalizar o encontro.

8. Atrasos: Chegar depois do horário não é bom para sua imagem. Calcule o tempo necessário para chegar ao local e conte com os imprevistos. Pesquise se na região há obras ou previsão de chuvas e saia mais cedo nesses casos. A impressão dos candidatos que se atrasam é de falta de comprometimento. Comparecer com 15 minutos de antecedência é o indicado para relaxar antes do início da entrevista.

9. Falta de postura corporativa: As dinâmicas são um momento de avaliação. Evite conversas não relacionadas com a atividade executada. Dar gargalhadas, criticar os demais participantes ou fazer piadas em excesso não são comportamentos esperados pelo selecionador. Também não queira sempre impor suas idéias, mostre sua capacidade de compreensão quando necessário.

10. Falta de participação: Você foi chamado para uma dinâmica de grupo e quer a vaga? Então participe ativamente de todas as atividades. Apenas tome cuidado para não falar demais e deixar os outros candidatos sem espaço. Mostre que você sabe trabalhar em equipe e dê a oportunidade de outras pessoas também se expressarem.

De acordo com Natália Caroline, coordenadora de seleção do Nube, essas dicas são preciosas para quem procura uma oportunidade. "Utilizando esses conhecimentos, com certeza o candidato aumentará sua chance de aprovação em um processo seletivo e de ter mais sucesso em sua carreira", afirma.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Sua carreira precisa de grandes mudanças. Você está pronto?

As exigências mudaram: o salto qualitativo requer agregar excelência estratégica ao domínio tecnológico da informação.

As grandes transformações enfrentadas pela área de Tecnologia da Informação (TI) abrigam uma boa e uma má notícia para o CIO.

Comecemos pela ruim: os novos ventos corporativos vão decretar a falência dos técnicos que não evoluírem, e que ainda vivem nos tempos da glass house e no domínio de bites e bytes, MIPS, processos e atendimento aos usuários que os consagraram no passado.

Em compensação, a boa nova é que nunca essa categoria profissional esteve tão valorizada como agora. Nenhuma empresa que se mantenha em linha com o novo perfil do mercado, na hora de escolher um CEO, deixará de levar em conta o seu CIO como fortíssimo candidato ao cargo.

O que está por trás dessa transformação tão radical é o surgimento de conceitos e tecnologias, como o software sob a forma de serviço ou a computação nas nuvens, que coloca em xeque o modelo de negócios tradicional.

As organizações enfrentam crescentes pressões concorrenciais na busca de fórmulas que reduzam a complexidade dos sistemas e anseiam pela consolidação de sistemas, que se tornam cada vez mais ferramentas estratégicas. Por exemplo, não basta a um vendedor de empresa farmacêutica munir-se de nomes e endereços e um discurso padrão que sirva para toda a clientela médica.

Para aumentar o seu ticket médio, ele precisa explorar diferentes níveis de exigência dos públicos visitados e oferecer soluções adaptadas às necessidades de cada um. E, assim, mais do que nunca, a TI bem utilizada torna-se uma ferramenta para alavancar negócios.

A mensagem do mercado chega de forma clara e direta, a ordem é reduzir o custo de propriedade (TCO, na sigla em inglês). Nesse sentido, ninguém está mais habilitado a administrar esse processo do que o CIO.

É hora de tirar proveito da vantajosa posição do cargo que o permite desenvolver uma visão holística e integrada de todas as áreas. Mas, a contrapartida é uma mudança do seu perfil, que no lugar de priorizar o lado técnico fará o CIO se tornar um profissional de negócios.

As empresas mudaram e, com elas, as exigências. Se em épocas menos competitivas a eficiência operacional combinada à disponibilidade de informações confiáveis na hora certa trazia benefícios indiscutíveis, hoje, isso não é o bastante. O salto qualitativo requer também agregar ao domínio tecnológico da informação uma excelência estratégica.

E é justamente isso que se espera do novo CIO. Ele tem de demonstrar capacidade para se adaptar aos novos preceitos ditados pelo mercado.

O tempo dirá quem soube aproveitar a oportunidade de ouro para enriquecer a carreira e ganhar relevância na empresa, ou quem ficou na história das corporações na condição de atropelado pela evolução.

Não se trata de exercício de futurologia, essa metamorfose já ocorre. A poderosa combinação de inteligência capacitada com o foco no negócio e a orquestração com parceiros especializados farão com que o poder da TI logo se multiplique, embora difratado dentro de toda a empresa.

Atropelado por uma espécie de implosão silenciosa, o departamento de TI das empresas – como conhecemos hoje – está com os dias contados. De meros apoiadores pertencentes a uma organização isolada, os seus integrantes tornam-se peças vitais ligadas à engrenagem central. A antiga TI não deixará saudades.

Turbinada por novos conceitos, ela passa a atuar ao lado dos que buscam melhorar os resultados financeiros da companhia, bem como resolver seus desafios estratégicos e operacionais. Por meio da inovação, deixa de ser custo para tornar-se braço estratégico da organização.

* Cyro Diehl é presidente da Oracle do Brasil

terça-feira, 3 de maio de 2011

Mesmo com mercado em mudanças, é possível fazer planejamento de carreira

O mercado de trabalho caminha rápido e, com as mudanças, altera-se também o modo como se planeja a carreira. Se antes, com um mercado mais estático e sem surpresas, era possível traçar estratégias para uma vida profissional inteira, agora, um planejamento detalhado de longo prazo fica cada mais difícil. Mas ainda é possível.

"Anos atrás entrava-se na empresa e se fazia um planejamento para o crescimento na mesma instituição. Hoje, o mercado evoluiu, mas o perfil profissional também mudou", avalia a coordenadora do curso de Recursos Humanos da Veris Faculdades, Suely Piaia Murtinhos. Ela explica que, ainda que pudessem, os profissionais da nova geração não conseguiriam fazer um planejamento de longo prazo, justamente porque o mercado como está lhes dá mais possibilidades de mudanças, muitas vezes, imprevisíveis. "Esse jovem entra em uma empresa, mas sempre está de olho em outras possibilidades", avalia.

Por outro lado, a consultora da Career Center, Claudia Monari, acredita ser possível estabelecer um planejamento de carreira longo. "O planejamento independe de fatores externos", afirma. A consultora explica que, ao colocarem seu planejamento de carreira no papel, os profissionais devem conhecer bem o mercado onde atuam e as possíveis tendências de suas áreas. Contudo, esses fatores não determinam o planejamento em si, mas o caminho na hora de colocá-lo em prática.

As especialistas ressaltam que os profissionais que têm um planejamento de carreira bem traçado têm mais chances de chegarem aonde querem mais rápido e sem grandes tropeços. E ainda que os tropeços ocorram, eles têm grandes chances encontrar soluções mais eficazes e de não cometê-los de novo.

Preparando o planejamento

Planejar significa programar um caminho. E todo caminho tem um fim. Por isso, para estabelecer um planejamento profissional eficaz, o primeiro passo é saber, independentemente do caminho que se queira seguir, qual é o seu fim. "A primeira coisa é determinar um objetivo", aponta Suely. "Onde você quer estar daqui alguns anos?", questiona a professora.

Definir onde se quer estar é traçar a empresa e o cargo. Mas colocar esses dois pontos no papel não basta. É preciso determinar em quanto tempo esse objetivo será alcançado. "Dá para fazer um planejamento de, no máximo, quatro anos", acredita Suely. Para Claudia, ainda que com as constantes mudanças do mercado, é possível determinar a carreira em dez anos.

A etapa inicial do plano profissional parece simples, mas tente pensar onde e em qual cargo você quer estar daqui há dez anos: "90% das pessoas não sabem o que querem no longo prazo", explica Claudia. "Essa etapa é a mais difícil", afirma. E, para conseguir superá-la, é preciso um pouco de experiência de mercado e uma boa dose de autoconhecimento.

Após definir a primeira etapa, o profissional precisa ir a campo. "Ele precisa saber do que ele precisa, em termos de competências e habilidades, para ocupar aquele cargo naquela empresa", afirma a consultora. Contudo, é preciso ter os pés no chão. "O planejamento tem de ser realista. Não adianta definir que se quer ser diretor da empresa em três anos", avalia.

Diante disso, o profissional deve listar quais competências e habilidades ele têm e quais faltam para ele alcançar seu objetivo, tendo em vista, sempre as mudanças na sua área de atuação. Saber o que está faltando para chegar àquela posição não é suficiente: é preciso conseguir obtê-las em determinados espaços de tempo. Aí entra o detalhamento do planejamento profissional.

De olho nos detalhes

"Agora, o profissional precisa definir um cronograma de ações, definindo pequenas metas", explica Suely. Ou seja, se para atingir seu objetivo você precisa ter inglês fluente, você precisa definir em quanto tempo e como você pretende conseguir essa habilidade. Por isso, um planejamento global exige vários planejamentos menores dentro dele. Nessa hora, conta a organização e principalmente a motivação do profissional. "Ele precisa ser o gestor da própria carreira", ressalta Suely.

Para a professora, nesse meio do caminho, o profissional precisa se manter em linha com o seu objetivo e tentar mudar o que for necessário para se adequar aos possíveis percalços que poderão surgir. "Se esse problema surgir dele mesmo, ele precisa manter a motivação para conseguir o que quer, se surgir de fatores externos, ele tem de tentar ver outras possibilidades", acredita.

E se os problemas persistirem, é preciso tentar se concentrar e traçar um novo planejamento. Para as especialistas, somente com ele, é possível um crescimento profissional efetivo e com mais segurança.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Luciano Loiola é convidado para participar de mais um livro com renomados profissionais de coaching do Brasil

A Editora França com uma Visão Inovadora do Futuro lança o projeto: LEADER COCH, onde reuni os mais renomados Profissionais na área de Coaching, e LUCIANO LOIOLA foi convidado para agregar com suas ideias e conceitos de sucesso.

Comunicação empática

Suponha o seguinte: você tem um problema na vista e decide ir ao oculista para resolvê-lo. Depois de ouvir rapidamente o seu problema, o médico tira os óculos que ele usa e os entrega a você dizendo:

- Use estes óculos. Tenho eles há 10 anos e me ajudaram muito; tenho outro par em casa, por isso pode ficar com estes.

Você experimenta, mas os óculos só pioram seu problema. Você reclama que está horrível, que não consegue ver nada, e o médico responde:

- Mas o que há de errado? Para mim estão ótimos. Tente de novo.

Você tenta outra vez, continua vendo tudo embaçado, reclama com o oculista que conclui:

- Sabe qual é o seu problema? Pensar positivamente!

Ao que você responde:

- Está bem. Positivamente, não enxergo nada!

E o médico retruca:

- Você é ingrato! Depois de tudo que fiz por você...

Aí eu pergunto: diante de uma situação dessas, quais são as chances de voltar no mesmo oculista?... Nenhuma, imagino; afinal não dá pra ter confiança em alguém que receita sem um diagnóstico.

Mas, em termos de comunicação, quantas vezes diagnosticamos antes de prescrever? Quantas vezes agimos exatamente igual ao oculista do exemplo?

Todos nós temos uma tendência forte de atropelar os sentimentos das pessoas, de correr para resolver as coisas através de conselhos. Mas, com freqüência deixamos de reservar algum tempo para o diagnóstico, para tentar compreender verdadeira e profundamente o problema, antes de mais nada. Ou seja, na tentativa de ajudar, oferecemos a primeira solução que nos vem à cabeça, sem nos importarmos se ela cabe ou não naquele problema.

Se eu fosse resumir em uma frase o princípio isolado mais importante que aprendi no campo das relações interpessoais, diria o seguinte: procure primeiro compreender, depois ser compreendido. Este princípio é a chave para a comunicação interpessoal.


(por Stephen R. Covey - "Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes")