Mudança vem sendo inicialmente implementada pelos profissionais vinculados às áreas de criação, design, propaganda e publicidade.
Infomoney
O jeito de desenvolver um currículo vem saindo do tradicional para pegar carona na inovação tecnológica. É o chamado currículo 3.0, que adequa vídeos, infográficos e até postagens nas redes sociais em um único material.
A mudança vem sendo inicialmente implementada pelos profissionais vinculados às áreas de criação, design, propaganda e publicidade.
"Este é um momento de mudanças nos currículos, pois existem profissionais que inovam na hora da apresentação. A princípio, este movimento está sendo realizado pelos profissionais de criação", afirma o gerente de Marketing e Vendas no Rio de Janeiro da Robert Half, Jorge Martins.
Liberdade e informação
O currículo 3.0 dá mais liberdade ao profissional na hora de montar o seu próprio perfil corporativo, o que não o exime de seguir padrões básicos, como passar clareza e fácil entendimento a quem for ler.
"Por mais que a gente tenha um conhecimento grande do mercado, os RHs [Recursos Humanos] são bastante criteriosos na hora da seleção. Se você fizer um vídeo contando sua trajetória, por exemplo, mas não colocá-lo de forma fácil, a chance de ser dispensado é grande", explica o especialista.
E completa: "Percebo que as pessoas que fazem currículos diferenciadas são aquelas voltadas para publicidade. Para os outros tipos de profissionais, não recomendo fazer um currículo fora do padrão", completa Martins.
Basicamente, as empresas mais formais, que atingem áreas "comportadas", cuja criação além dos limites está fora das principais metas, podem não ser um boa opção para o currículo alternativo.
Digital
A necessidade de o mercado contar com profissionais mais modernos, especialmente aqueles que focam o desenvolvimento de marca e relacionamento com o cliente, abriu as portas para o currículo 3.0.
"As pessoas podem contar por meio de infográficos e mensagens nas redes sociais sobre o seu perfil profissional. No entanto, não adianta fazer um currículo maluco e tentar condensar um milhão de informações nele", finaliza Martins.
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